Um dia depois da chuva, um homem a cavalo transporta no jacá preso à mula de carga, as mercadoria que vai vender na pequena comunidade dos Ossos. Ao chegar na pequena vila, vai ouvir dos moradores as novidades sobre a chegada da energia elétrica e como suas vidas estão mudando.
A pintura, em óleo sobre tela, reconstitui a antiga Usina de energia elétrica que abasteceu por quase uma década parte do centro histórico de Búzios. O equipamento era um gerador de energia termelétrica (óleo diesel) operado por Israel Moura de Carvalho, de família tradicional de Búzios e funcionário da CELF (Centrais Elétricas Fluminense elétricas ) que fazia funcionar a usina das 17h às 23h.
A Usina, que dá nome à principal via de acesso ao centro histórico (Estrada da Usina Velha) foi inaugurada em 1961 pelo governo do estado do Rio de Janeiro, foi o primeiro sinal da chegada do progresso a Búzios e responsável por mudanças culturais importantes na vida dos moradores nativos.
Com a chegada da rede elétrica, a usina foi abandonada, usada até mesmo como espaço improvisado para bailes; o prédio aos poucos foi sendo depredado e desapareceu de onde ficava: em frente ao atual Hotel Atlântico, na Armação.